Superficies e Interfaces
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA- CCT
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE MATERIAIS-UAEMA
RELATÓRIO DE APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO
SUPERFÍCIES E INTERFACES
Aluna: Fabiana Pereira da Costa
Professora: Drª. Ana Cristina Figueiredo de Melo Costa
Campina Grande, Pb.
Dezembro de 2013.
FABIANA PEREIRA DA COSTA
SUPERFÍCIES E INTERFACES
Relatório do Seminário apresentado à disciplina Propriedades dos Materiais Cerâmicos da Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais, sob orientação da Professora Drª. Ana Cristina de M. Figueiredo.
Campina Grande, Pb.
Dezembro de 2013.
SUMÁRIO
1. SUPERFÍCIE E INTERFACE
A superfície de um corpo ou de uma fase são regiões de fronteira e possuem propriedades que as distinguem do interior do corpo ou do interior das fases. De um ponto de vista, estas podem ser consideradas como as imperfeições bidimensionais ou desvios da estrutura cristalina ideal [KINGERY, 1976].
O comportamento de um átomo, no interior de um cristal é influenciado por todos os átomos adjacentes. Os átomos que se localizam na superfície de um cristal possuem vizinhanças diferentes daquelas existentes no interior do mesmo cristal e, dessa forma comportam-se de maneiras diferentes. Tais diferenças de comportamento podem ser explicadas pelas diferentes energias possuídas pelos átomos superficiais e pelos átomos do reticulado [VAN VLACK, 1973]. Os átomos da superfície não se encontram em equilíbrio, pois não estão nem em uma fase nem em outra e como perderam alguns dos primeiros vizinhos, existe uma abundância de ligações não satisfeitas e de nuvens eletrônicas distorcidas. Assim, as interfaces estão repletas de ligações interrompidas e, devido a este fato, existe um excesso de energia de superfície , que é medida em energia por unidade de área da superfície.
As superfícies