Tensão superficial
MEDIDA DA TENSÃO SUPERFICIAL
José Aurélio M. Da Luz Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas/UFOP Rosa Malena Fernandes Lima Professora Adjunta do Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas/UFOP
Rio de Janeiro Novembro/2007
CT2007-076-00
Comunicação Técnica elaborada para o Livro Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais Parte VIII – Medições em Laboratório Capítulo 27 – pág. 473
CAPÍTULO 27 – MEDIDA DA TENSÃO SUPERFICIAL
José Aurélio Medeiros da Luz Engenheiro de Minas/UFOP, Mestre e Doutor em Tecnologia Mineral/UFMG Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas/UFOP
Rosa Malena Fernandes Lima Engenheira de Minas/UFOP, Mestre e Doutora em Tecnologia Mineral/UFMG Professora Adjunta do Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas/UFOP
Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais – CETEM/MCT
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1. INTRODUÇÃO Quando duas fases distintas são colocadas em contato físico, as propriedades da zona fronteiriça entre elas dependem do grau de afinidade termodinâmica entre tais fases. Mesmo no caso de fases com pouca afinidade mútua ou ʺimiscíveisʺ, essa região de fronteira não é uma superfície de descontinuidade tal que se tenha, no equilíbrio, de um lado, uma região com propriedades da fase α e, de outro lado, outra com propriedades idênticas a da fase β (Figura 1).
Figura 1 – Representação esquemática de um sistema binário de fases praticamente imiscíveis, visualizando-se a transição das propriedades da fase α para a fase β (e vice-versa); o tracejado representa a idealização da interfase, dita interface. Em um experimento hipotético, se uma linha reta é admitida, tal que seja normal à superfície média de separação matematicamente idealizada, medidas (de precisão absoluta, por hipótese) de uma dada propriedade ao longo dessa normal indicarão um