Supercomputadores
Aplicações de supercomputadores:
Embora muito grandes e caros, os supercomputadores oferecem um poder de processamento milhares de vezes superior ao de qualquer desktop doméstico. As aplicações são muitas, englobando principalmente pesquisas científicas, aplicações militares e diversos tipos de aplicativos financeiros, meteorológicos e simulações complexas; tarefas que envolvem um volume absurdo de cálculos e são necessárias para governos e instituições que podem pagar vários milhões por um computador o mais rápido possível.
Como surgiu:
O termo "supercomputador" começou a ser usado na década de 1960 para distinguir os sistemas de alto desempenho dos computadores de pequeno e médio porte, destinados a tarefas secundárias. Antes disso, o termo não faria muito sentido, já que todos os computadores eram "super" no sentido de serem muito grandes e caros.
Na época existiam também os "minicomputadores", que eram sistemas do tamanho de um armário, capazes de executar tarefas especializadas. Como pode imaginar, o termo "microcomputador" foi cunhado com o surgimento dos computadores pessoais, que eram muito menores. Hoje em dia esses termos não fazem muito sentido (afinal, hoje em dia um notebook de 3 kg é considerado "grande"), mas não deixam de ser uma curiosidade interessante.
Primeiro supercomputador de sucesso comercial:
Voltando ao tema central, o primeiro supercomputador de sucesso comercial foi o CDC 6600, lançado em 1964. Ele oferecia um poder de processamento de cerca de 3 megaflops (similar ao desempenho de um 486), um valor impressionante para a época, considerando que ele ainda era baseado em placas de circuito com transistores individuais e não em microchips.
Para atingir esse nível de desempenho, foi adotado o uso de um conjunto de instruções bastante simples, que permitia que os circuitos de processamento operassem a uma frequência de 10 MHz, compensando a falta de flexibilidade com