Superando Barreiras

Todos vocês devem estar se perguntando porque escolhemos este tema para o nosso projeto experimental...
Bem, isso que vou dizer, com certeza, é opinião compartilhada pelo grupo.
O tema escolhido está sempre em pauta, mas, atingiu grande repercussão no ano passado, com a Campanha da Fraternidade de 2006, que tratou da Fraternidade e pessoas com deficiência, cujo lema era: “Levanta-te, vem para o meio”, e também no fim de 2006, que teve o “3° Seminário Pernambucano das Calçadas” que aconteceu em dezembro. Então, querendo ou não, foi um prato cheio para nós...E acabamos enveredando por esse caminho.
No início, a nossa intenção era mostrar apenas as dificuldades arquitetônicas que as pessoas com deficiências física e visual são expostas, visto que as calçadas, as ruas, os prédios públicos e os privados não possuem estrutura física adequada para abrigá-los com segurança e autonomia.
No entanto, quando começamos a pesquisa de campo, o foco foi mudando. Após entrar em contato com essas pessoas, vimos que falar apenas da situação arquitetônica não resolveria todos seus problemas e que existiam outros barreiras mais relevantes, como, por exemplo, a atitudinal.
Conversando com os personagens pudemos constatar a união entre eles e, independente do tipo de deficiência, vimos que eles lutavam juntos pelos seus direitos. Por isso, decidimos ampliar o nosso universo de pesquisa e abranger todos os tipos de deficiência, tendo como base, as questões ligadas à integração e acessibilidade.
Mas, o que seria acessibilidade? Uma cidade acessível para um deficiente visual seria também para um auditivo? Durante as conversas, começamos a perceber quais as principais dificuldades de cada tipo de deficiência e, assim, foram surgindo os pontos de abordagem do nosso documentário. A locomoção continuou, mas surgiram: educação, comunicação, integração, preconceito, autopreconceito e, também, a superação deles.
A partir daí passamos a analisar os tópicos em questão através de dois