Suinocultura
INTRODUÇÃO
A sobrevivência e o desempenho dos leitões é em muito influenciado pela recepção de imunidade passiva (colostro) e pela sua capacidade de desenvolver a imunidade ativa - reação do organismo dos leitões a agentes externos (antígenos). O manejo, desde o nascimento do leitão, até a utilização de vacinas injetáveis, determinará o sucesso da formação dos anticorpos (defesas), necessários para o equilíbrio sanitário e de desempenho.
IMUNIDADE PASSIVA (COLOSTRO)
Nos suínos, os anticorpos desenvolvidos não são transmitidos aos leitões via placenta, fazendo com que nasçam, praticamente sem defesas. Desta forma são dependentes do colostro, que é o leite presente nos primeiros dias de lactação. Sendo assim, o leitão que, por alguma causa não mamar o colostro, reduz praticamente a zero, as suas chances de sobrevivência. Outro fator fundamental é a capacidade de absorção do colostro. Quando o leitão nasce, a mucosa intestinal esta capacitada para absorver macromoléculas como o colostro, bem como as bactérias (falta de seletividade). A maior capacidade de absorção ocorre nas primeiras 24 horas, portanto garantir que todos os leitões mamem a maior quantidade possível de colostro é fundamental, no primeiro dia de vida. Os leitões leves (< 1,0 Kg), devem receber um manejo especial, com fornecimento de colostro, ordenhado das fêmeas, e fornecido através de mamadeira, formando assim, o conhecido “banco de leite”.
IMUNIDADE ATIVA
O período de proteção colostral
é variável, conforme o agente envolvido, e a
capacidade induzida ou natural da fêmea em produzir os anticorpos, podendo chegar até seis meses de idade, como no caso da Parvovirose. - Nos leitões: A imunidade ativa, nos leitões, é induzida através das vacinas. As vacinas são aplicadas durante a lactação, ou no período de creche, principalmente visando à proteção
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