Suicídio egoísta-durkheim
Nessas três sociedades o suicídio(todo caso de morte que resulte direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vitima) não depende das características exclusivas de cada sociedade, pois a única característica em comum entre elas é a forte integração social.
Essa forte integração se analisada gera a uma conclusão geral: o suicídio varia na razão inversa do grau de integração da sociedades , ou seja quando mais integrado o individuo for com a sociedade menor é a taxa de suicídio presente naquela meio.
Esse processo de integração mantem o individuo com uma função social ativa, sendo parte de uma sociedade onde o ser se sente útil e parte dela. Visto que o homem em sociedade não se contenta somente com aquela existência compartilhada pelos animais ou pelas crianças pois o homem faz parte de um processo que exige uma existência muito mais relevante.
Assim, caso ocorra o processo de enfraquecimento da sociedade por qualquer causa(Natural, conquista , força , processos anomicos e etc) levando assim a um processo de desintegração da mesma ,o indivíduo que faz parte dela pode sentir-se estimulado a suicidar-se.
Esse estimulo ocorre por conta do enfraquecimento dos grupos sociais a que ele pertence, pois agora o individuo se encontra sozinho para reconhecer as regras da conduta dessa nova sociedade que se forma sobre seus interesses particulares.
O posicionamento do ego individual sobre o ego coletivo se afirma de forma egoísta, pois a depressão, a melancolia causadas pela desintegração social torna-se a causa do suicídio egoísta. Ou seja Durkheim acreditava que a lacuna gerada pela quebra da integridade social resultava em um suicídio egoísta, há uma individualização