Sugestão de carteira de investimentos 2011
Este trabalho que finaliza a matéria de Gestão Financeira da Pós-graduação em Mercados de Capitais e Derivativos da Universidade Federal de Mato Grosso, que objetiva sugerir uma carteira de ações para o ano de 2011 a um investidor que tem o perfil moderado e que possui o valor de 10 milhões de reais disponíveis para investimento. Tendo como embasamento para a análise o estudo fundamentalista, mais especificamente pretende-se analisar os dados de balanço e DRE das empresas sugeridas e analisar os seus Indicadores para compor uma carteira de investimentos. Em sua composição se procurou diversificar os setores na busca de reduzir o risco sistêmico, sendo escolhidos cinco setores: mineração, construção civil, consumo e energia.
Análise de Mercado
A economia brasileira vem apresentando um bom crescimento ao longo de 2010 e deve encerrar o ano com um crescimento do PIB por volta dos 7,2%. Com uma taxa de desemprego a 6% (menor nível histórico) e com a elevação da renda das famílias cria-se um ambiente propício para o desenvolvimento das empresas em 2011. Vale ressaltar o aumento da taxa de Juros na China e preocupações com um possível contágio da crise na Europa, como os principais riscos internacionais que podem atrapalhar os mercados acionários. No entanto, estes possíveis acontecimentos já são conhecidos pelo mercado e foram em parte precificados, o que deixa um espaço menor para novas quedas motivadas por essas razões. Em caráter comparativo ao crescimento das economias desenvolvidas que tem perspectivas de crescimento de 2% em média do PIB, pode-se dizer que o Brasil não se enquadra no cenário de incertezas como da Europa e Estados Unidos. Isto posto, se constata que existe um enorme potencial da bolsa brasileira comparativamente a outras bolsas mundiais, sendo este um bom momento para se investir em ações. Mesmo que medidas para tratar um possível superaquecimento da economia brasileira sejam adotadas, a tendência é de crescimento sustentável