sudário de turim
A 28 de maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia ao sudário e constatou que o negativo da fotografia assemelhava-se a uma imagem positiva do homem, o que significava que a imagem do sudário era, em si, um negativo.
Datação por radiocarbono
Em 1988 o sudário foi datado por radiocarbono por três diferentes laboratórios em Zurich, Oxford e na Universidade do Arizona. Os resultados estavam em concordância de que o tecido é da época entre 1260 e 1390.
A datação radiométrica por carbono-14 é uma metodologia bastante precisa, apresentando margem de erro de 0,4% para materiais com até 10000 anos de idade.] Existem, no entanto, várias fontes de erro que podem induzir resultados duvidosos. Muita da polémica sobre a autenticidade do sudário foca as possíveis fontes de erros da datação.
O ensaio do carbono reativo feito em 1988 por três equipes de cientistas independentes indicou como resultados que o manto foi feito entre 1260 e 1390, portanto durante a Idade Média, aproximadamente treze séculos posterior a Cristo. Alegações de incertezas e erros nos exames surgiram imediatamente após a publicação dos resultados e foram em grande parte respondidas por Harry E. Gove. Ainda assim, a controvérsia continua. A afirmação de que a amostra analisada pelas equipes de cientistas teria sido retirada de uma zona do manto que não fazia parte do tecido original, foi desmentida por Joe Nickell. O Sudário foi também danificado devido a um incêndio no final da Idade Média, o que poderia ter acrescentado carbono reativo à composição do tecido invalidando a aplicação da análise por carbono reativo.. Este laudo por sua vez foi questionado por céticos como Joe Nickell, que acredita que as conclusões do seu autor, Raymond Rogers, resultam de uma "busca de evidências que possam garantir uma conclusão previamente desejada". Philip Ball, da revista "Nature", contestou esta afirmação dizendo que a idéia de que os estudos de Rogers