Sucessão Biológica
Processo gradativo de colonização de um ambiente, em que a composição das comunidades vai se alterando ao longo do tempo. As comunidades mais simples vão sendo gradualmente substituídas por comunidades mais complexas até que se estabeleça um equilíbrio entre comunidade e ambiente (Comunidade Clímax). Há regiões no planeta com condições ambientais pouco favoráveis (ex.: superfícies de rochas, dunas de areia, lavas vulcânicas recém-solidificadas, florestas e campos desmatados e queimados...). Espécies pioneiras são capazes de sobreviver nestes locais inóspitos. Com o passar do tempo, essas espécies vão modificando as condições do ambiente, possibilitando assim a chegada de outras espécies e estabelecendo um quadro de Sucessão Ecológica.
Comunidade Pioneira (ECESE)
Se instala em primeiro lugar em uma área despovoada.
Seres dotados de grande tolerância a condições adversas do ambiente.
Autótrofos.
Grande capacidade de modificar as condições ambientais.
Baixa diversidade de espécies.
Produção primária bruta (PPB) superior ao próprio consumo: atividade fotossintética supera a atividade respiratória. Ex.: cianobactérias, líquens, gramíneas.
LÍQUENS (Algas + Fungos)
Crescem na superfícies de rochas, de onde absorvem a pouca umidade existente.
Metabolismo produz ácidos que reagem com os minerais das rochas e provocam a sua degradação, permitindo assim um maior acúmulo de água e o estabelecimento de musgos e outros vegetais de pequeno porte.
GRAMÍNEAS
Algumas espécies colonizam dunas de areia.
Sementes são trazidas pelo vento.
Conseguem suportar o calor, a escassez de água e o solo é pouco estável. ex.: capins, gramas, relvas
ALTERAÇÕES AMBIENTAIS CAUSADAS PELAS ESPÉCIES PIONEIRAS
Redução nas bruscas variações da temperatura do solo;
Aumento na umidade;
Aumento na deposição de matéria orgânica;
Aumento na disponibilidade de nutrientes;
Aumento na retenção de água;
Intemperismo das rochas