Subsídio Escola Dominical
INTRODUÇÃO
Somos tentados a sermos senhores do nosso destino, como diz um conhecido poema, capitães da própria alma. Nos tempos de “quem sabe faz a hora”, é comum às pessoas dispensarem os cuidados de Deus. Na lição de hoje atentaremos para a necessidade de não incorrermos no risco de julgar os outros. Em seguida, nos voltaremos para a soberania de Deus, diante das possibilidades das decisões centradas no ser humano. Por fim, destacaremos o perigo da arrogância humana, manifestada na presunção, e a importância da humildade na vida do cristão.
1. NÃO JULGAR OS OUTROS
As múltiplas atribuições eclesiásticas nos fazem esquecer de que somos membros da mesma família. Tiago nos lembra de que Deus, em Jesus, nos ensinou a amar uns aos outros, e a tratar o próximo como a nós mesmos (Tg. 2.8). Em relação aos nossos irmãos, quando os julgamos, nos tornamos senhores sobre eles. Devemos sempre lembrar que Deus, e não nós, é o verdadeiro legislador (Tg. 4.12). Há crentes que não perdem a oportunidade de se colocar diante dos outros membros da igreja. Existem igrejas que, no sentido bíblico-etmológico do termo, são desgraçadas, os membros não têm misericórdia uns dos outros. Há aqueles que torcem, e em alguns casos, favorecem a queda dos irmãos e irmãs na igreja. Philip Yancey costuma dizer que encontra mais graça entre os Alcoólicos Anônimos (AA) do que em determinadas comunidades cristãs. Existem crentes capazes se sentir satisfação com a queda dos outros, e transformá-las em fofoca. E o pior, há os que não se preocupam em ajudar em ver o outro em condição de risco. Quando os vê caídos, ao invés de estender a mão, aproveitam a oportunidade para usar a língua contra o próximo. As igrejas, muito mais do que templos, deveriam ser comunidades de acolhimento. As igrejas não devem fomentar a discórdia, considerando que essa é uma obra da carne (Gl. 5.17-19). Muito pelo contrário, nossa