Subscrição de Riscos
Em um mercado dinâmico, o primeiro objetivo de uma companhia de seguros é sobreviver dentro de um ambiente comercial altamente competitivo, disputando espaço com várias outras companhias concorrentes que possuam produtos similares. O objetivo seguinte seria a maximização dos lucros e a minimização dos prejuízos. Entretanto, sendo uma empresa voltada à gestão e administração de riscos, uma companhia de seguros deve estar permanentemente alerta e preocupada com a minimização dos mesmos. Para atingir este objetivo é necessária a adoção de uma adequada política de subscrição e de taxação de riscos, constituindo provisões em níveis tecnicamente recomendados, reavaliando as carteiras, regulando os sinistros e utilizando, para a transferência dos riscos, o mecanismo do resseguro.
A atividade de seguro, sob o prisma corporativo, exige das instituições que assumem os riscos do negócio um elevado grau de especialização e um contínuo aperfeiçoamento. Os princípios de estabilidade e confiabilidade são fundamentais para o desenvolvimento do setor de seguros, que assume um importante papel na economia nacional, administrando poupanças coletivas dos tomadores de seguros.
2- HISTÓRICO
O seguro começou a se desenvolver no Brasil com a chegada da Família Real portuguesa, quando comerciantes na região da Bahia pediram autorização ao Príncipe Regente para abrirem uma seguradora. Esta ofereceria seguro de transporte às mercadorias vindas de Portugal.
Como não havia capacidade suficiente para assumir grandes riscos, as responsabilidades e importantes divisas eram transferidas para a matriz, inaugurando assim o resseguro em terras tupiniquins.
Em 1929, foi criado o Instituto Brasileiro de Resseguro (IRB Brasil Re), que iniciou suas atividades no Ramo Incêndio, garantindo a nova realidade brasileira – o início do processo de industrialização. Fosse pela cessão ou retrocessão, regulando ou legislando, o IRB aumentava a capacidade de retenção do mercado