Estrategia e subscrição de riscos

Estratégia e Subscrição de Risco

Talvez um dos maiores desafios encontrados pelos subscritores e pela gerência de subscrição seja fazer com que as pessoas entendam seu trabalho. Poucas pessoas entendem o que um subscritor faz, e menos ainda reconhecem a importância deste encargo. A subscrição é alma do seguro. O Seguro Privado, tal como o conhecemos hoje em dia, não poderia funcionar sem algum tipo de subscrição. Porém, o aspecto de seleção da subscrição está sob intenso questionamento vindo de várias direções diferentes – consumidores, advogados de consumidores, reguladores e legisladores.
Uma breve olhada na origem do termo, subscritor esclarece o seu uso no negócio de seguros de hoje em dia. Os primeiros contratos de seguro envolviam o comércio marítimo. Sempre que o navio zarpava, o proprietário do navio sabia que alguma coisa poderia ocorrer com o navio ou sua carga antes que o navio chegasse ao seu destino, à carga fosse vendida e o navio regressasse ao seu porto de origem. Ao invés de correr o risco de perder todo o investimento no mar perigoso, os proprietários do navio procuravam por pessoas que pudessem dar suporte financeiro e estivessem dispostos a dividir as perdas em troca de uma participação nos lucro da viagem, caso essa corresse bem.
Talvez um aperto de mãos fosse uma forma de contrato suficiente para os primeiros seguradores. Porém, existem indícios de que os comerciantes fenícios já conseguiam que terceiros dividissem os riscos de suas viagens via contratos escritos. Finalmente, os contratos de seguros por escrito passaram a ser preparados e apresentados a potenciais participantes. Eles escreviam seus nomes sob as condições dos contratos, tornando-se desta forma subscritores. Esses subscritores davam suporte a suas assinaturas com suas próprias fortunas.
Na indústria de seguro, o termo subscritor é usado principalmente para referir-se, às pessoas que trabalham para uma companhia de seguros e que tomam decisões seletivas em seu dia-a-dia.