Subdivisão Histórica das Práticas de Saúde/Cuidado
Práticas Instintivas: práticas de saúde baseadas no cuidar, sob o pilar das concepções evolucionista e teológica.
Práticas Mágico-sacerdotais: relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos.
Práticas no Início da Ciência: retrata as práticas de saúde relacionadas ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência.
Práticas Monástico-medievais: práticas de saúde sob influência dos fatores socioeconômicos e políticos da sociedade feudal.
Práticas Pós-monásticas: práticas de saúde baseadas no contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante.
Práticas Modernas: práticas de saúde analisadas no contexto do sistema político-econômico da sociedade capitalista.
Contextos Históricos
Povos Primitivos: saúde como força divina ou sobrenatural; doença como resultado da ação de maus espíritos.
Gregos: saúde vinculada ao ideal de beleza e perfeição – estar e parecer bem fisicamente.
Hipócrates de Cós (460-377 a.C.) – Pai da Medicina.
Hipócrates – quatro fluidos (humores) principais no corpo: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue
Teoria Miasmática (idade média): doença relacionada a questões ambientais – odores venenosos, gases ou resíduos nocivos que se originavam na atmosfera ou a partir do solo e eram levadas ao indivíduo através do ar.
Séc. VIII: predominância da medicina clerical; a doença como castigo divino e a cura como sinônimo de boa fé.
Século XVII: René Descartes - dualismo mente-corpo, o corpo funcionando como uma máquina.
Modernidade Anatomia Concepção Humoral
François Xavier Bichat (1771-1802): médico legista autor do Tratado “Anatomia geral aplicada à fisiologia”; lançou a ideia dos tecidos na formação dos órgãos.
Desenvolvimento da vida monástica e presença da Igreja nas Cruzadas.
Construção de hospitais de ordem militar-religiosas