Suassuna resumo estética cáp 1 e 2
A estética era definida como a “Filosofia do Belo”, o belo era cogitado tanto o da Arte quanto o da Natureza. Mas a partir do idealismo germanico o belo da Arte é considerado superior ao da natureza. Os pensadores influenciados por Kant começaram a subdividir o campo estético, com isso surgiu a pergunta se seria certo definir a estética como filosofia do belo, já que se incluiria o sublime e o cômico. Os pós-kantianos deram a ideia da palavra Estético para substituir a palavra Belo. A Estética pode ser definida assim como a Filosofia da Beleza, sendo a Beleza algo que como o estético dos pós-kantianos, inclui amargor e aspereza.
A estética como decorrência de sua natureza é então uma espécie de reformulação da Filosofia inteira em relação à Beleza e à Arte. Por isso temos que verificar a questão do método a ser nela seguido, como uma introdução crítica ao estudo do campo da Estética.
Quanto ao irracionalismo estético dos filósofos, é preciso que se diga, de início que o verdadeiro racionalismo não disseca friamente nada, nem comprime a vida e o mundo em fórmulas mesquinhas. Num caso e noutro, porém, é à inteligência e a uma Estética que artistas e filósofos têm de pedir socorro para combater as duas (Inteligência e Estética). A mesma coisa sucede com os que recusam a Estética: clara ou confusa, racionalista ou antirracionalismo, todo artista tem sua estética particular. É formulando uma determinada estética que os pensadores irracionalistas a combatem.
A outra grande opção que temos a fazer na Estética é entre o objetivismo e o subjetivismo. Não ocorria para Platão e para Aristóteles que a Beleza não é uma propriedade do objeto, algo que se encontra no objeto, e sim uma construção do espírito do contemplador colocado diante do objeto. De acordo com Kant em “Critica del Juicio”, além da inteligência, segundo cujas leis se pensa e da vontade, existe um juízo de gosto, no qual domina a sensação de