Study Case Nestlé
Empresa: Primeiramente, levantaram quais seriam os desafios internos, nos quais perceberam que a empresa não estava integrada. Havia muitos desperdícios, repetição de esforços e muitos colaboradores com o mesmo fim.
Consumidor: Os produtos oferecidos pela Nestlé são produtos de compra habitual, comprados regularmente. Os consumidores buscam a satisfação com o produto e também com o preço. Como muitas outras empresas entraram no mercado com os mesmo produtos e com menor preço, houve uma grande queda na procura da marca. Para reverter isso, é aconselhável uma atenção especial para aumentar o nível de satisfação do cliente - que neste momento procurava produtos por preço, já que as qualidades se equiparavam - para atingir o mercado novamente.
Reconquista: O mercado necessitava de diferentes tipos de produtos que a Nestlé oferecia. Além da qualidade, o consumidor buscava custo minimizado. Os tempos mudaram e a cultura organizacional da Nestlé não evoluiu, a concorrência era ampla e aberta, e as inovações tecnológicas estavam ao alcance da maioria. Almejando uma mudança, Ricardo Gonçalves, o então presidente da companhia, passou a almoçar com clientes varejistas e a visitar o varejo incógnito, procurando falhas, para abolir as barreiras, agilizar o relacionamento com os subordinados e mostrar-se implacável nos compromissos assumidos.
2- Porque não deu certo?
Ricardo deu um grande aumento no lançamento de produtos - chegando a lançar 95 produtos novos somente em 1999 (recorde histórico da Nestlé no Brasil). Mas foi com o sistema de Unidades de Negócios que eles acabaram perdendo um pouco o foco dos produtos (qualidade e preço), pois estavam se preocupando muito com a concorrência. Com isso, as operações se centralizaram e as vendas foram unificadas. Segundo o professor da USP e mestre em administração Mitsuru Higuchi Yanaze, “é imprescindível conhecer suas necessidades, seus desejos e suas motivações, a fim de permitir a definição de