Stuart Hall
Kingston, 3 de fevereiro de 1932 ( 81 anos). É um teórico cultural jamaicano que trabalha no Reino Unido. Ele contribuiu com obras chave para os estudos da cultura e dos meios de comunicação, assim como para o debate político.
O trabalho de Hall é centrado principalmente nas questões de hegemonia e de estudos culturais, a partir de uma posição pós-gramsciana. Hall concebe o uso da linguagem como determinado por uma moldura de poder, instituição, política e economia. Essa visão apresenta as pessoas como “produtoras” e “consumidoras” de cultura ao mesmo tempo. (A hegemonia na concepção de Gramsci refere-se à produção de consenso e não ao recurso exclusivo à coerção).
O trabalho de Hall é centrado principalmente nas questões de hegemonia e de estudos culturais, a partir de uma posição pós-gramsciana. Hall concebe o uso da linguagem como determinado por uma moldura de poder, instituição, política e economia. Essa visão apresenta as pessoas como “produtoras” e “consumidoras” de cultura ao mesmo tempo. (A hegemonia na concepção de Gramsci refere-se à produção de consenso e não ao recurso exclusivo à coerção).
Hall tornou-se um dos principais advogados da teoria da recepção. Esse ramo da análise textual dá atenção à possibilidade de negociação e de oposição por parte da audiência no processo de recepção de um texto (compreendido como não apenas escrito, mas oral e visual). Isso significa que a audiência não é apenas uma receptora passiva de um texto. Sua recepção é um processo ativo, onde há negociação em torno da significação. O significado depende do contexto cultural da pessoa, fator que pode explicar porque alguns aceitam uma forma de leitura de um texto que outros rejeitam.
Hall desenvolveu ainda mais essas idéias à frente em sua carreira, com seu modelo de codagem/decodagem do discurso midiático. Segundo esse modelo, o significado de um texto situa-se em algum lugar entre o produtor e o leitor.