Stuart Hall diferencia três concepções da identidade individual, de acordo com o período histórico e o conhecimento. Primeiro, o “sujeito moderno”, ou “sujeito do Iluminismo”, visto como um indivíduo único e dotado de senso de razão, decisão, consciência e ação. Tendo a racionalidade como centro da identidade da pessoa. Segundo, o “sujeito moderno”, define o indivíduo pela sua interação com as outras pessoas. Ou seja, cada pessoa tem uma essência interior que é afetada e aerada pelas ações ao seu redor. Terceiro, o “sujeito pós-moderno”, que nega a existência de uma essência individual e única dentro de cada um. Ou seja, o sujeito pode ter varias identidades, podendo ser contraditórias ou mal resolvidas. Há também cinco pontos que ajudam a superar a noção do sujeito moderno: 1- O historicismo marxismo-hegeliano. A identidade individual é determinada pela historia do meio social no qual o indivíduo convive; 2- A psicanalise freudiana. Segundo essa teoria, a formação da identidade individua depende de fatores psíquicos que muitas vezes são inconscientes, colocando a capacidade do indivíduo de tomar decisões e agir conscientemente uma duvida; 3- A linguagem estrutural. Segundo a teoria, o pensamento individual é determinado pela cultura do meio social do indivíduo através da linguagem; 4-A filosofia do poder disciplinar. Consiste em manter as vidas, as atividades, o trabalho, as infelicidades e os prazeres do indivíduo, assim como sua saúde física e moral sob controle e disciplina; 5- O surgimento de movimentos sociais das minorias, que se uniam de acordo com as identidades para além daquelas de natureza individual e classe social. Stuart Hall explica que a pós-modernidade, assim como a globalização, esta fazendo com que as pessoas percam o senso de nacionalismo e patriotismo.