Stress e Frustração no Trabalho

Introdução Desde a antiguidade, o trabalho sempre foi visto como algo sofrível, desgastante, árduo e muitas vezes degradante. Associado a pobreza, poucos o consideravam como uma virtude, digno de crescimento e prosperidade do indivíduo. Hoje a teoria administrativa procura orientar o individuo para a organização e sua relação, sendo impossível fugir das questões/conflitos. E devido a fatores como a globalização e o desenvolvimento pleno das organizações isso se torna a cada dia mais evidente. Por estar totalmente inserido na vida das pessoas, ele pode trazer conseqüências positivas, como a formação da identidade do trabalhador, como negativas, causando patologias físicas e emocionais.

Justificativa São muitas as teorias que procuram explicar essa relação individua-organização. Por exemplo, Frederick Herzberg, que desenvolveu pesquisas sobre fatores que afetam o grau de satisfação e insatisfação no trabalho, sendo usadas até hoje, e que explicam as maiores causas de estresse e desmotivação no trabalho. Dentre essas causas, as maiores são:

- Sobrecarga de tarefas: setores enxutos, redução de custos, excesso de tarefas, tarefas mal delegadas, levar trabalho para casa, horas extras, pouco tempo para intervalos, assedio moral e sexual, altas expectativas, cronogramas apertados, atividades maçantes e falta de desafios.

- Condições de trabalho: mercado exigente, auto-cobrança, falta de humanização, desvalorização e falta de reconhecimento do funcionário, falta de feedback, competitividade, rivalidade entre funcionários, insatisfação salarial, falta de clareza nas orientações, falta de equipamentos, materiais e ferramentas adequadas, ambiente insalubre e redução de custos.

- Mudanças: Insegurança por conta de cortes e demissões, mudança freqüente de funcionários, orientações e procedimentos. Novas tecnologias, treinamentos inadequados, falta de informação e canais de comunicação entre lideres e subordinados.

Esses fatores são