Stonehenge
As teorias actuais a respeito da finalidade do Stonehenge sugerem o seu uso simultâneo para observações astronómicas e funções religiosas e/ou mágicas.
É uma estrutura formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:
* Período I (c. 3100 a.C.): o monumento era uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
* Período II (c. 2150 a.C.): deu-se a recolocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis, o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a elevação do círculo externo.
* Período III (c. 2075 a.C.): as pedras azuis foram derrubadas e pedras de grandes dimensões (megalíticos) foram erguidas. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas num círculo interno, com outras dezanove, colocadas em forma de ferradura, também dentro do círculo.
Denominado pelos Saxões de "hanging stones" (pedras suspensas) e referido em escritos medievais como "dança dos gigantes", existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, creditada a diversos povos da Antiguidade.
Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.
Um grupo de arqueólogos que trabalha nas escavações