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Eu estava reparando o quanto os empregados das empresas de hoje estão se desenvolvendo enquanto seres humanos na própria empresa. Esse fato, há um tempo atrás, mas precisamente na época da administração científica de Taylor, seria algo inimaginável.

As recentes teorias que defendem o desenvolvimento das pessoas, sua valorização, seus sonhos, estão fincadas nos princípios que a Organização Racional do Trabalho (ORT) iniciou, quando do estudo dos tempos e movimentos.

Charles Chaplin retratou bem o assunto em seu filme, Tempos Modernos. O estudo dos tempos e movimentos, baseado no sistema cartesiano, decompunha as tarefas das organizações, no seu menor movimento possível, para dali se verificar o tempo necessário para a execução da mesma. Gilbreth delineou-as em 17 atividades, chamadas de Ttherbligs. Essas atividades já separadas eram novamente reorganizadas de maneira a eliminar movimentos inúteis e customizar os movimentos úteis.

É interessante também verificar, que Taylor e seus seguidores, consideravam o homem um preguiçoso por natureza e que as atividades empresariais não poderiam ser executadas pelos operários da maneira que eles achassem mais conveniente. Estudar a fadiga humana era de muita importância para a racionalização do trabalho, haja vista a constante busca de eficiência do meio de produção, já naquela época.

Um erro que muitas empresas atuais insistem em cometer, ainda hoje, é a consideração de que seus funcionários são movidos apenas a dinheiro. O conceito de homem econômico, defendido por Taylor foi aceito no começo do século. E hoje? Quem estudar mais a teoria da administração verificará que já a partir da teoria das relações humanas esta verdade foi modificada. O homem é muito mais que interesse financeiro, somos movidos à emoção.

A minuciosidade da divisão das tarefas gerou um trabalho especializado. Os operários que antes realizavam todas as fases do processo de produção de uma peça, passam a estar imbuídos de apenas uma fase na

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