starter
O projeto clássico de uma lâmpada fluorescente, que está fora de uso hoje em dia, usava um starter especial para iluminar o tubo. Você pode ver como este sistema funciona no diagrama abaixo. Quando a lâmpada liga, o caminho de menor resistência é através de um circuito secundário e através do starter. Neste circuito, a corrente passa pelos eletrodos nas duas extremidades do tubo. Estes eletrodos são filamentos simples, como aqueles encontrados na lâmpada incandescente. Quando a corrente passa pelo circuito secundário, a eletricidade aquece os filamentos. Isto libera elétrons da superfície do metal e os envia para dentro do tubo de gás, ionizando o gás. Ao mesmo tempo, a corrente elétrica inicia uma seqüência interessante de eventos no starter. O starter convencional é uma lâmpada de descarga pequena que contém néon ou algum outro gás. A lâmpada de descarga tem dois eletrodos posicionados um ao lado do outro. Quando a eletricidade é inicialmente passada através do circuito secundário, um arco elétrico - essencialmente um fluxo de partículas carregadas - pula entre estes eletrodos para fazer uma conexão. Este arco ilumina a lâmpada de descarga da mesma maneira que um arco maior ilumina uma lâmpada fluorescente. Um dos eletrodos é uma tira bimetálica que se entorta quando é aquecida. A pequena quantidade de calor da lâmpada de descarga acesa entorta a tira bimetálica, então ela faz contato com o outro eletrodo. Com os dois eletrodos se tocando, a corrente não precisa pular mais como um arco. Conseqüentemente, não vão existir partículas carregadas fluindo através do gás e a luz se apaga. Sem o calor da luz, a tira bimetálica esfria, se afastando do outro eletrodo. Isto abre o circuito. Quando isto acontece, os filamentos já ionizaram o gás no tubo fluorescente, criando assim um meio eletricamente condutivo. O tubo só precisa de uma variação de voltagem através dos eletrodos para estabelecer um arco elétrico. Esta variação é fornecida pelo reator da lâmpada,