Soft Starters
Com certeza, a maior parte da carga elétrica em uma indústria, seja ela de processos contínuos ou discretos, é a motorização. Projetar sistemas de partida de motores, portanto, há muito é um desafio para os integradores de tecnologia. Conheça através deste artigo as principais técnicas de partida de motores, bem como uma análise sobre o mais popular sistema estático: o soft-starter
Sistemas de Partida Eletrodinâmicos
Existem várias configurações de partida de motores que utilizam apenas contatores, relés e botoeiras. As três mais comuns são: partida direta, com autotransformador, e partida estrela/triângulo.
Partida direta
A partida direta é o circuito mais simples, conforme podemos observar pela figura 1. Um simples contato em conjunto com um relé térmico é o necessário.
“Mas até que ponto posso usar a partida direta sem comprometer o bom funcionamento do sistema?”
Para responder esta pergunta, vamos ignorar as implicações mecânicas sobre a carga (inércia, resistência dos materiais envolvidos, etc.), e considerar apenas as implicações elétricas.
O “impacto” sobre a instalação dependerá de dois fatores: a magnitude da corrente, ou melhor, do pico de corrente de partida; e a capacidade da rede de absorver a corrente de partida (“in-rush”).
De um modo geral, não se aconselha prover partida direta a motores com mais de 3 CV de potência, considerando um motor trifásico de 220 VCA, pois estamos tratando, então, de aproximadamente 10 A de corrente total, em regime normal de funcionamento.
Ora, um motor pode atingir até sete vezes sua corrente nominal no instante da partida. No exemplo, teríamos cerca de 70 A. Dependendo da inércia mecânica, os sistemas de proteção podem atuar antes do motor atingir sua velocidade nominal.
Partida com autotransformador
O princípio de funcionamento da partida com autotransformador é bem simples. Através