Stalinismo - resenha
Iniciado na antiga União Soviética no ano de 1924 por Josef Stalin, o Stalinismo foi um sistema totalitário, que, de acordo com seu criador, foi baseado nas teorias marxistas, que seriam adaptadas às necessidades de uma sociedade em constante mudança. O Estado passou a ser comandado por uma elite militar, que tomava suas decisões independentemente da opinião pública.
Essas afirmações, porém, foram rebatidas por vários, inclusive por Trotski, que se colocava em uma posição completamente oposta à Stalin, que chegou a declarar ”a burocracia stalinista não apenas nada tem a ver com o marxismo, mas é em geral, estranha a toda doutrina ou sistema qualquer que seja. Sua ‘ideologia’ está completamente permeada de subjetivismo policial, sua prática é o empirismo da violência crua. Mantendo sua consonância com a casta de usurpadores, é hostil a qualquer teoria: não pode prestar contas do seu papel social nem para si mesma nem para ninguém mais. Stálin não revisa Marx e Lênin com a pena do teórico, mas com as botas da GPU”.
Assim como Trotski, muitos consideram o Stalinismo um regime anti-marxista e fascista, mas não todos, e o assunto divide opiniões até hoje. Muitos afirmam que o regime implantou um Estado burocrático e autoritário, e estabeleceu uma mudança radical na implantação do socialismo, durante a Revolução Bolchevique.
Alguns, porém, defendem a política de Stalin, alegando que o salvou o povo soviético de invasões nazi-fascistas, além de promover grande progresso, progresso esse nunca antes vivido pelos soviéticos, que viram a economia industrial do país alavancar em um curto espaço de tempo, em grande parte, devido às reformas qüinqüenais.
Ao chegar ao poder, Stalin dá início às reformas que primam o fortalecimento da URSS, e lança em 1928 o primeiro plano quinquenal, criado para alavancar a indústria do país, o controle de toda atividade econômica era passada para o Estado. No ano seguinte, dedicou-se à