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Uma Crise Ascendente na Europa e os EUA
A crise global económica está a deteriorar-se rapidamente. Os EUA sofreram o seu primeiro retrocesso de sempre do seu rating de crédito e a Zona Euro ameaça entrar em colapso por completo, ou alternativamente, enfrentar insolvência de dívida soberana, o que agitaria os mercados financeiros de todo o mundo. Ao mesmo tempo, os principais economistas mundiais fazem declarações presságio, tais como a de Nouriel Roubini, “Há uma probabilidade significativa de haver outra recessão nas economias mais avançadas”, [1] ou Joseph E. Stiglitz, “De certa forma, não só há uma crise na nossa economia, deveria haver uma crise na economia”. [2]
A interdependência entre todos os países torna-o impossível se isolarem a si mesmos e resolverem os seus problemas separadamente. Um exemplo disso é a tentativa de salvar a vacilante economia Grega. O Ministro das Finanças polaco, Jacek Rostowski, falando perante o Parlamento Europeu, alertou que “A Europa está em perigo e o colapso da Zona Euro levaria a uma reacção em cadeia que conduziria à dissolução da União Europeia (UE) e derradeiramente ao regresso da guerra na Europa”. [3] Também, a Chanceler Alemã Angela Merkel, afirmou que “Os líderes da Euro-região devem erguer uma parede de fogo ao redor da Grécia para evitar uma cascata de ataques de mercado sobre outros países Europeus”. [4]
Naturalmente, os investidores estão preocupados com o futuro da economia mundial. Durante conversas de fim-de-semana dos decisores, investidores e banqueiros em Washington, Pimco, o maior investidor mundial de títulos, preveu, “Economias vão congelar durante o próximo ano à medida que a Europa escorrega para uma recessão”. [5] Nesse mesmo evento, o ex-Secretário da Tesouraria Americana, Lawrence Summers, disse que preside há 20 anos de reuniões do Fundo (Fundo Monetário Internacional