SPDA
CTU / COORD. DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: SEMINÁRIOS DE ENG. ELÉTRICA VIII
PROFESSOR: ENG. EDUARDO BARROS
SPDA
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
LÚCIO DANIEL S. DOS SANTOS
RAILSON SARAIVA C. LIMA
Teresina, dezembro de 2011.
Os antigos romanos, observando a freqüência e condições de incidência dos raios, já utilizavam práticas de prevenção eficientes. Em dias de tempestade, os guerreiros evitavam manter as lanças apontadas para o céu durante as marchas pelos campos de batalhas. Eles estavam certos.
As descargas atmosféricas
Os raios sempre amedrontaram e, ao mesmo tempo, fascinaram os homens, daí a necessidade de tentar compreendê-los. As primeiras explicações para o fenômeno partiam de concepções mitológicas, algumas delas chegavam a dizer que o deus Tor cruzava os céus numa carruagem puxada por dois bodes, e quando agitava, furioso, o seu martelo, produziamse raios e trovões.
Ainda hoje, apesar de todos os avanços da ciência, em vários aspectos, o conhecimento sobre as descargas atmosféricas é "limitado". Atualmente, dominamos técnicas avançadas de proteção e análise dos efeitos dos raios, mas sabemos pouco sobre diversos aspectos físicos envolvidos no fenômeno, como é o caso das descargas que partem da nuvem para a estratosfera, por exemplo. Na formação do raio é estabelecido um canal condutor entre nuvem e solo, que ocasiona o fluxo de corrente intensa. Isso gera o aquecimento do canal, causando efeito luminoso intenso, o relâmpago, e deslocamento do ar com forte efeito sonoro, o trovão. Como a velocidade da luz (300 milhões de m/s) é muito maior que a do som (300 m/s), percebemos o relâmpago segundos antes do trovão.
Existem quatro variedades básicas de descargas atmosféricas, classificadas de acordo com os elementos conectados. São elas:
– Intranuvem: quando a corrente de descarga ocorre dentro da própria nuvem;
– Entre nuvens: quando a corrente de descarga ocorre