Soro antiofídico e cobras
O soro antiofídico é obtido a partir de anticorpos do sangue do cavalo.
O processo de produção do soro antiofídico consiste na aplicação de pequenas doses de veneno no animal. Neste período, o organismo do cavalo produz anticorpos contra o veneno. Depois de um determinado período sofre sangria. Os anticorpos são separados por centrifugação do sangue. Em seguida ele sofre liofilização (remoção de água) e é armazenado.
No Brasil são produzidos basicamente os seguintes soros antiofídicos:
Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
Anticrotálico = contra acidentes de cascavel
Antilaquético = contra acidentes de surucucu
Antielapídido = contra acidentes de cobra-coral
Anticrotálico-botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas
Antibotrópico-laquético = contra acidentes com cascavéis e surucucus
Cascavel. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.
Sucuri
A sucuri ou anaconda é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa.
Existem quatro espécies, das quais as três