Como O Tratamento
A única terapia efetiva é o soro antiofídico. O soro deve começar a ser aplicado, de preferência, na primeira meia hora depois do acidente.
Existem vários tipos de soros antiofídicos, um para cada tipo de cobra, mas se a cobra causadora do acidente não puder ser identificada deve-se usar o soro polivalente.
Os soros utilizados em nosso meio são os seguintes:
Cobra desconhecida = soro antiofídico polivalente.
Jararaca = soro antibotrópico.
Cascavel = soro anticrotálico.
Surucucu = soro anti-laquético.
Coral verdadeira = soro antielapídico.
Em áreas em que as cobras são comuns, deve-se ter sempre à mão o soro polivalente, devido à sua maior aplicabilidade. Os soros antipeçonhentos são produzidos no Brasil pelo Instituto Butantan (São Paulo), Fundação Ezequiel Dias (Minas Gerais) e Instituto Vital Brazil (Rio de Janeiro). Toda a produção é comprada pelo Ministério da Saúde que distribui para todo o país, por meio das Secretarias de Estado de Saúde. Assim, o soro está disponível em serviços de saúde e é oferecido gratuitamente aos acidentados.
Tratamento de suporte ou sintomático também pode auxiliar, dependendo do caso.
Sintomas
A reação à picada depende do tipo de cobra, da parte do corpo mordida, da quantidade de veneno introduzido no organismo, do modo como as presas se prenderam no corpo e do peso da vítima. Imediatamente após a mordida, a pessoa pode começar a sentir:
- dor
- náuseas
- palidez
- pulso fraco
- rigidez na nuca
- visão confusa
- perda da consciência
- Dor e inchaço, pode ser de desenvolvimento lento, na área da mordida.
- Fraqueza.
- Náusea e vômitos
Botrópicos: (Urutu, Jararaca, Jararacuçu) - Fortes dores no local, inchaço, vermelhidão ou arroxeamento e aparecimento de bolhas. O sangue torna-se de difícil coagulação e pode-se observar hemorragia no local da picada, bem como na gengiva.
Crotálico (Cascavel): Quase não se vê o sinal da picada, e também há pouco inchaço no local. Algumas horas após o acidente se