sondas, cateteres e estomas
A introdução de sondas no trato gastrointestinal (TGI) possui diversos objetivos, entre eles pode-se citar: tratamento de hemorragias do TGI, lavagem gástrica, aspiração de secreção gástrica, administração de medicamentos, nutrição e aliviar distensão abdominal.
As sondas gástricas podem ser instaladas através de diversos orifícios naturais, sendo eles: boca, nariz e ânus.
Sondas com a finalidade de nutrição enteral devem ser utilizadas quando há a existência de contra-indicação ou impossibilidade de se usar a via oral fisiológica, entretanto, a capacidade fisiológica de absorção do TGI deve estar preservada. Na presença de fístulas intestinais, deve-se instalar a ponta distal da sonda além da região lesada. Pacientes que apresentam necessidade de repouso completo do TGI não devem ser sondados.
Para alimentação, existem basicamente dois tipos de sondas utilizadas: via nasogástrica e via nasoentérica. A nasoentérica possui aproximadamente 50 a 150 cm de comprimento e diâmetros variante. Além disso, possuem numeração ao longo de seu comprimento, para facilitar a sua instalação. Algumas possuem uma ogiva distal (variante de 2g a 3g) que facilita a movimentação da sonda do estômago para o intestino através do peristaltismo gástrico. As sondas são radiopacas, facilitando confirmar se a sonda está no local adequado para seu funcionamento.
A sonda nasogástrica utilizada para alimentação possui aproximadamente 35cm de comprimento e varia de 9 a 24 French (1 French = 0,33mm) de diâmetro.
1.1. Tipos de sonda
Sonda de Levin: Sonda que possui uma única luz para administração;
Sonda de Dobhoff: Utilizada em alimentação enteral, possui uma ponta pesada que facilita a inserção da sonda no intestino;
Sonda de Sengstaken-Blakemore: Sonda utilizada para tratamento de sangramentos esofagianos, possui 2 balões, um o qual é inflado no esôfago e outro que é insuflado no estômago, além disso possui outra luz para aspiração de conteúdo gástrico.
1.2.