Somos feitos de tempo
R: Somos feitos de tempo, pois cada um de nós tem uma história constituída através do passado, presente e que será refletida no futuro. O que somos hoje devemos aos nossos antepassados, cada qual com sua maneira de viver, educação e cultura diferente, passados de geração em geração, evoluindo e mudando conforme o tempo e época em que vivemos aqui na terra.
2- Explique por que a preservação da memória histórica, a reconstituição do passado, o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.
R: Por que à medida que o tempo passa, surgem novas histórias, novas hipóteses, aí a necessidade de a história ser escrita novamente. A história não é idêntica em todos os tempos e lugares por que cada historiador tem seu ponto de vista e uma maneira diferente de interpretar.
3- Resumir os quatros argumentos de Antônio Nóvoa, justificando a importância da História da Educação.
R: A história da Educação cria em nós certa incredulidade com relação às “novidades” no campo da educação, que evita a “agitação” e promove a “consciência crítica”. Nasce nos problemas do presente e sugere pontos de vista num estudo rigoroso do passado.
A compreensão de múltiplas identidades, como memória e tradições, pertenças e filiações, crenças e solidariedades é uma das principais funções do historiador da educação e visa ajudar as pessoas a darem um sentido ao seu trabalho educativo.
A História no campo educativo não descreve somente o passado, mas nos coloca perante idéias, projetos e experiências, nos permitindo compreender de maneira crítica “quem somos” e “como fomos”.
Lidamos hoje com a experiência e a fabricação da memória. A mudança se faz sempre a partir de pessoas e lugares concretos. É em vão imaginar a mudança a partir de um não-lugar sem raízes e sem história.
Referências:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. 3ª Ed. São Paulo: Moderna, 2008. –