Solteira
Ei! Não realizar movimentos fazia sentido. Às vezes Ludmila podia ser como um bicho. Só atacava quando se realizava algum gesto brusco.
- Olá Vilu – a loira deu alguns passos em sua direção, com um sorriso no rosto, e cruzou os braços – Não fique com medo.
Violetta fechou os olhos e virou-se na direção da mulher, devagar. Seu coração pulsava a mil por hora. Não era todo dia que uma assassina psicopata estava em sua presença.
- O que você quer?! – Violetta perguntou tentando parecer confiante, o que provavelmente não deu nada certo – Eu já cansei das suas besteiras.
- Besteiras? – Ludmila gritou – Não brinque comigo Violetta!
- Brincar? – Violetta bateu o pé no chão – Eu não estou brincando! Não tem sentido algum você me ameaçar desse jeito!
- Não se faça de inocente – Ludmila balançou a cabeça e sorriu – Eu sei que você sabe que merece essas ameaças.
- Você tem problemas! – Violetta gritou e dirigiu-se até a porta da saída – Essa é a única coisa que eu sei! Que você é uma psicopata!
- Não se atreva a sair desse lugar – Ludmila a segurou pelo braço e fechou a porta que havia sido um pouco aberta por Violetta – Ninguém te ensinou que é feio dar as costas para uma pessoa com quem se está conversando, Vilu?
- Não me toque – Violetta rangeu os dentes e afastou-se
- Eu já disse para não ter medo – Ludmila sorriu
- Não ter medo? – Violetta riu – Eu estou com uma assassina psicopata na minha frente e não vou ter medo?!
- Se você quiser sair bem daqui, é melhor não repetir isso novamente.
Violetta recuou alguns passos e calou-se.
- Vim aqui para te pedir desculpas. – Ludmila suspirou – Está feliz?
Violetta franziu a testa.
- Eu sei que não é verdade – ela revirou os olhos – Nem tente me enganar.
- É verdade! – agora, Ludmila tinha um tom doce – Quer vir dar uma volta comigo?