solos
1. INTRODUÇÃO
Um dos temas em “pauta” da atualidade é o desenvolvimento sustentável. Em virtude disso, constatam-se várias formas para efetivar aquilo que se discute nas “grandes conferências ambientais”. Uma dessas tentativas é a utilização de combustíveis renováveis, como o biodiesel. Este “ é a mistura de ésteres graxos resultantes da transesterificação1 [...]”, ou seja, um combustível obtido a partir de óleo vegetal (RINALDI, et al, 2007, p. 1375). Dentre esses, pode-se obter o biodiesel a partir de óleos residuais de frituras e gorduras animais, da soja, do algodão, da mamona e vários outros. De acordo com pesquisas realizadas por alunos e professores da EAFMuz, o pinhão manso, o nabo forrageiro e o girassol são os mais rentáveis e os mais adequados às condições agroclimáticas à região mineira:
Tabela 1 – Rentabilidade das oleaginosas
Planta-Produção
Mínimo
Máximo
Planta-produção
Mínimo
Máximo
Dendê
3000
12000
Cacau
800
1000
Pinhão manso
1800
800
Girassol
720
2200
Côco
2800
2900
Arroz
700
900
Abacate
2200
2800
Gergilim
600
800
Castanha do Pará
2000
2500
Semente de coentro
530
570
Macadâmia
2000
2500
Semente de abóbora
500
600
Jojoba
1640
2000
Café
450
500
Noz pecan
1430
1520
Palma
300
400
Mamona
740
1500
Soja
440
1300
Carnaúba
1300
1450
Nabo forrageiro
400
800
Azeitona
1200
1400
Castanha de caju
170
200
Amendoim
900
1100
Milho
170
200
Produção por hectares (em quilos de sementes) fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006, p.16.
Este artigo se trata da produção de biodiesel a partir do óleo de milho. Um dos grandes atrativos do biodiesel é o seu caráter sustentável. Além de emitir 98% menos CO2 (gás carbônico) do que os combustíveis fósseis, ele não é tóxico, não emite partículas de enxofre, odores desagradáveis, nem fumaça preta. E ainda, ele é cem vezes mais biodegradável que o óleo diesel comum. (MINISTÉRIO DA