solos
SOLDIDAC 2003
Educagri éditions - AUF
Tradução: Alain Ruellan e Selma Simões de Castro
Módulo 2
As cores dos solos: descrições e interpretações
Objetivos: saber descrever e interpretar as cores dos solos.
O solo, meio colorido (Dia. 2 a 7)
Descrição das cores (Dia. 8 a 11)
Significados das cores (Dia. 12 a 31)
Um exemplo (Dia. 32 a 42)
B
©
O solo, meio colorido
43
A cobertura pedológica é um meio muito colorido: quase todos os solos apresentam variações verticais e laterais de cores, progressivas ou rápidas (fotos 43, 44, 45).
Dentro de um horizonte, a cor pode ser homogênea (foto 46) ou heterogênea (foto 47), com volumes de cores diversas (nódulos, películas, redes, etc.).
45
Ruellan & Dosso - Soldidac 2003
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Módulo 2: as cores dos solos
Nota: frente a um corte vertical de solo, a gênese deste solo se lê de baixo para cima, quer dizer desde a rocha até a superfície. Entretanto, por razões práticas, a descrição dos horizontes de um perfil de solo se faz no sentido inverso, quer dizer de cima para baixo. Com efeito, quando preparamos um perfil para observar, quer dizer quando trabalhamos o perfil com a ponta da faca para descobrir as principais estruturas, é necessário fazer isso a partir do topo, de maneira que o trabalho pode avançar sem destruir o que já foi feito.
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2
Foto 43
Variações verticais de cores:
1
Horizonte 1: a cor, mais escura de baixo para cima, é ligada à presença de matéria orgânica.
•
2
Horizonte 2: a cor mais vermelha é ligada à presença de argila e de ferro oxidado (hematita).
•
Ruellan & Dosso - Soldidac 2003
3
Horizonte 3: as manchas brancas são nódulos de carbonato de cálcio.
•
A transição de cor entre os horizontes
1 e 2 é gradual.
•
A transição de cor entre os horizontes
2 e 3 é rápida, nítida.
•
Brasil, Pantanal, clima tropical sub-úmido
Espessura do corte: 120 cm.
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