solos
Nas décadas de 60 e 70, os países industrializados passaram a transferir indústrias poluidoras para regiões mais pobres, tendo mesmo havido competição entre essas regiões para atrair fábricas ambientalmente inadequadas. Em contraste com as regiões mais desenvolvidas, ofereciam-se incentivos, como a redução de impostos e a doação de terrenos, além da total ausência de exigências ambientais. Indústrias de cimento e de fertilizantes, químicas e siderúrgicas começaram a migrar para essas áreas que, sem analisar os custos sociais e ambientais, davam boas vindas à poluição.
Anos 80 A década de 80 foi marcada pelo retorno gradual à democracia. A abertura política se concretizava, os brasileiros voltavam a escolher seus dirigentes, os políticos cassados regressavam ao país e à vida pública. Uma reforma partidária criou novas siglas, que expressavam o novo desenho das forças sociais.
Mas, se a política comemorava a volta da democracia, a economia anunciava tempos difíceis. Naqueles anos, o país se debateria contra uma inflação crescente e, ao que parecia, invencível. Os índices econômicos positivos conquistados em períodos anteriores ficariam, quando muito, estacionários. Foram tempos difíceis, em que se avançou bem pouco. Os brasileiros estavam naquela que viria a ser chamada de
“década perdida”.
Para superar ou pelo menos amenizar as sucessivas crises, foi preciso reinventar, reciclar, buscar novos rumos e novas maneiras de alcançar o sucesso. Logo no início da década, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico se tornava Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Era apenas