Soldagem
SOLDAGEM POR ELETROESCÓRIA (ELETROSLAG WELDING – ESW)
A soldagem por eletroescória não é um processo de soldagem a arco, pois nele o arco é usado apenas para dar início ao processo de soldagem, então a escória conduz a corrente e o arco se apaga.
Há necessidade de se colocar uma chapa apêndice para o início da soldagem, pois o processo, na sua fase inicial é instável. Utiliza-se sapatas de retenção feitas normalmente de cobre, servem para conter tanto o metal de solda fundido como o fluxo fundido, devem ser sempre refrigeradas por água.
FUNÇÃO DA ESCÓRIA
Na soldagem eletroescória, uma escória fundida (temperatura de aproximadamente 1700ºC), funde o metal de adição e o metal de base. O banho de escória formado sobrenada a poça de fusão protegendo-a durante toda a soldagem.
UTILIZAÇÃO
O processo é empregado para soldagem de seções de grandes espessuras na posição vertical. A eficiência do processo eletroescória é superior ao arco submerso, principalmente para chapas espessas, sendo muito usado na soldagem de equipamentos para a indústria química e naval.
REGULAGEM DO EQUIPAMENTO
A corrente de soldagem e a taxa de alimentação do eletrodo, podem ser tratadas como uma só variável, porque uma varia em função da outra.
ELÉTROESCORIA
VANTAGENS
Totalmente automático, boa taxa de deposição, requer pouca ajustagem e preparação das juntas, solda apenas materiais acima de 19 mm.
DESVANTAGENS
Solda na posição plana, tipos usuais de juntas de topo e de ângulo e a soldagem num único passe, pois aumenta a ZTA e requer tratamento térmico de normalização devido ao superaquecimento.
DESCONTINUIDADES
Falta de fusão – soldas de chapas espessas, nas quais o calor é distribuído por oscilação do eletrodo. Num início de soldagem com temperatura abaixo da necessária pode ocorrer:
Exemplos de Descontinuidades
INCLUSÃO DE ESCÓRIA
POROSIDADE
SOBREPOSIÇÃO
TRINCA INTERLAMELAR
SOLDAGEM POR