Soldagem Termite

Soldagem Termítica ou Aluminotérmica

História

•

Em 1893, Hans Goldschmidt na Alemanha começou experimentos com as reações aluminotérmicas inicialmente interessado em produzir metais puros sem utilizar carbono na fundição, porém, logo percebeu a importância da ‘Thermite’ na solda.

•

Sendo patenteada em 1895 e tendo seu primeiro uso em 1899 no reparo de trilhos para bondes elétricos na cidade de Essen.

Definição
•

Este processo de soldagem, também conhecido como soldagem termítica, engloba um grupo de processos que utiliza o calor liberado por uma reação exotérmica
(alumínio com óxido metálico, resultando em óxido de alumínio e o metal) para viabilizar a soldagem. A exotermia da redução de um óxido metálico é utilizada como fonte de energia para a soldagem, sendo que os óxidos usados são os que possuem um baixo calor de formação, enquanto os agentes redutores são aqueles que possuem alto calor de formação.

•

Esse processo irá produzir coalescência (união) dos metais, pelo aquecimento dos mesmos. Normalmente é utilizado em aplicações bastante específicas, onde outros processos de soldagem não apresentam flexibilidade nem condições adequadas para a realização em campo.

Aplicações
• Soldagem de trilhos em ferrovias.
• Soldagem de cabos e fios elétricos.
• Soldagens de reparos.
• Soldagens de reforços de barras.
• Tratamento térmico de soldas (sem soldagem propriamente dita).
• Explosivos e cortes.

Termite

Fundamentos do Processo

• Como dito anteriormente, a soldagem aluminotérmica é realizada pela reação entre óxidos de metal (geralmente Óxido de Ferro) e um agente redutor, sendo ele o Alumínio ou o Magnésio, provocada por uma fagulha. A reação mais utilizada é a seguinte:
• 3 Fe3O4 + 8 Al → 9 Fe + 4 Al2O3 + 3350 Kcal

Fundamentos do Processo

• O volume de metal de solda fundido também é resultado da reação
•

química do processo, sendo misturado junto à mistura ‘termite’.
Para máxima eficiência, a mistura deve conter cerca de 24% de alumínio e 76%