FICHAMENTO HOBBES 22 04
FICHAMENTO
OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA -
HOBBES: O MEDO E A ESPERANÇA
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA – CAMPUS LINS
DIREITO 1º SEMESTRE
CIÊNCIA POLÍTICA
TARCISIO TIMOTEO
FERNANDA BURACOV FERNANDES
Hobbes: O medo e a esperança – WEFFORT, Francisco. Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 1995. p. 53-77.
A natureza fez os homens tão iguais, quantos a faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isso um conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefício a que o outro não possa aspirar, tal como ele. [...] de acordo com regras gerais e infalíveis a que se chama ciência; a qual muitos poucos têm, e apenas numas poucas coisas, pois não é uma faculdade nativa, nascida conosco, e não pode ser conseguida - como a prudência - ao mesmo tempo que se está procurando alguma outra coisa).
Porque a prudência nada mais é do que a experiência, que um tempo igualmente oferece a todos os homens, naquelas coisas a que igualmente se dedicam. (pg. 54).
(Da) igualdade quanto à capacidade deriva a igualdade quanto á esperança de atingirmos nossos fins. [...] encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição, segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória.
A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda, a segurança; e a terceira, a reputação.
Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens.
Portanto a noção de tempo deve ser levada em conta quanto á natureza da guerra, do mesmo modo que quanto à natureza do clima. Porque tal como a natureza do mau tempo não