solda
Os processos de soldagem colocam os profissionais em contato com inúmeros riscos físicos. Os processos podem ser classificados em três grandes grupos, abrangendo cerca de 50 técnicas diferentes:
a) soldagem por fusão: as partes a serem soldadas são fundidas por meio de energia elétrica ou química, sem aplicação de pressão;
b) soldagem por pressão: as partes a serem soldadas são fundidas e pressionadas umas contra as outras- soldagem por ponto;
c) brasagem: as partes a serem soldadas são unidas por meio de uma liga metálica de baixo ponto de fusão, sem que o metal a ser soldado seja fundido.
No momento da soldagem existe uma fase em que se forma uma pequena forja, onde estão em fusão o metal básico, o eletrodo e, conforme a técnica utilizada, o gás protetor. Isto provoca uma corrente de ar aquecido, com elevada concentração de substâncias. O conteúdo desta corrente de ar depende de:
* voltagem e amperagem da corrente elétrica;
* composição de peças soldadas;
* composição de eletrodos;
* prática do soldador;
* velocidade de soldagem;
* existência de óleos protetores nas peças;
* técnicas de soldagem.
Nas operações de soldagem desprendem-se gases e vapores das peças em fusão que, em contato com o oxigênio do ar, após resfriamento e condensação, oxidam-se, formando os fumos, que são constituídos por partículas de 0,005 a 2 mícrons de diâmetro.
As partículas de 1 a 5 mícrons são retidas nos pulmões e, na soldagem, as partículas maiores de 1 mícrons não atingem 10% do total. Esta percentagem pode aumentar com a temperatura do processo, com a umidade relativa do ar e a velocidade de deslocamento do ar, variando também com o procedimento de soldagem empregado. No método MAG, por exemplo, usando gás carbônico, as partículas colidem e agrupam-se, formando partículas maiores. Na soldagem BRANDA, que é aquela que a temperatura atinge níveis inferiores a 425 graus centígrados, os riscos principais se relacionam com