Soja
Esse trabalho tornou-se possível através da pesquisa que foi conduzida nas instalações do Laboratório de Sementes do Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, Estado de São Paulo, em 1994.
Foram utilizados sementes de um lote de soja [Glycine max (L.) Merrill], do cultivar IAC-15, de tamanho médio (retida na peneira de crivo oblongo 13/64 x 3/4), que foram submetidas ao envelhecimento artificial, a 41oC, durante 0, 36 e 42 horas, obtendo três diferentes níveis de vigor (alto, médio e baixo), que foram atribuídos nomes como lotes 1, 2 e 3, respectivamente.
Para cada lote, era esperado a obtenção de sementes com 110 e 130 g de água/kg, além das sementes que apresentavam com o teor de água inicial de 90 g/kg (base úmida), foram adotados determinados procedimentos para o umedecimento artificial, a 20oC.
As sementes dos três lotes, com 90, 110 e 130 g de água/kg, foram colocadas para germinar em substratos toalha Germitest e terra, sob condições de plena disponibilidade hídrica (potencial hídrico de -0,04 MPa), com base em Shioga (1990) e de deficiências hídricas (potenciais hídricos de -0,10; -0,20 e -0,40 MPa), com base em Sá (1987).
Quatro repetições de 25 sementes, tratadas com fungicidas, foram distribuídas em papel umedecido com as soluções; o conjunto, após confecção dos rolos, foi embalado em saco plástico e levado ao germinador, sob condição de temperatura de 25oC e de ausência de luz.
Avaliaram a porcentagem de sementes que emitiram a raiz primária no terceiro dia da instalação e as porcentagens de germinação e plântulas anormais obtidas no sétimo dia, de acordo com descrição encontrada nas Regras para Análise de Sementes (Brasil, 1992).
Obtenções das analises dos lotes:
Constatou-se que nas sementes do lote 1, com 90 e 110 g de água/kg, houve uma redução mais acentuada da emissão da raiz primária sob a influência do potencial hídrico de