Sofrimento Fetal
Curso de Graduação em Medicina
Disciplina de Saúde da Mulher
Sofrimento Fetal
Juazeiro do Norte, 2015.
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SOFRIMENTO FETAL
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Transtorno que ocorre no organismo fetal decorrente da redução das trocas materno-fetais, que pode se apresentar de forma aguda ou crônica. SOFRIMENTO FETAL
AGUDO
Redução brusca e acentuada das trocas maternofetais; Trabalho de parto.
SOFRIMENTO FETAL
CRÔNICO
Diminuição progressiva das reservas fetais;
Gestações de alto risco. SOFRIMENTO
FETAL AGUDO
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» SOFRIMENTO FETAL AGUDO (SFA)
• Presença de hipoxemia, consequente, acidose;
hipercapnia
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e,
• Comprometimento da troca de gases;
• O SFA ocorre, principalmente, durante o trabalho de parto, embora possa ser resultado de descolamento prematuro de placenta, circular de cordão, prolapso de cordão umbilical, entre outros.
• Pode se instalar em um feto previamente comprometido ou em um feto hígido, levando a repercussões diversificadas. FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO
PLACENTÁRIA: Trabalho de Parto
Contração Uterina
Pressão intramiometrial
ou
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Contrações fisiológicas são intermitentes e duram segundos
Relaxamento miometrial: o fluxo é reestabelecido
do fluxo sangue do lado materno para o fetal
Interferência nas trocas metabólicas durante cada contração O TP normal é bioquimicamente uma situação de Sofrimento
Fetal
FISIOPATOLOGIA DO SOFRIMENTO
FETAL
Carência de O2
Redistribuição de fluxo sanguíneo: vasodilatação de órgãos nobres e vasoconstrição dos outros órgãos
Estágio inicial:
Taquicardia
compensatória
Persistência da asfixia: Queda da FCF
(desacelerações)
Estágio final:
Perda da capacidade de manter os mecanismos compensatórios
Lesão neurológica irreversível ou morte fetal
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» SOFRIMENTO FETAL AGUDO (SFA)
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• A má perfusão fetal pode ser determinada por:
Alterações Uteroplacentárias
Alterações Fetoplacentárias
» SOFRIMENTO FETAL AGUDO (SFA)
» Alterações Uteroplacentárias
Fluxo sanguíneo
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PAM (materna) – P