Sofrimento Fetal Agudo
SOFRIMENTO FETAL
AGUDO
Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Define-se sofrimento fetal agudo como a presença de hipoxemia e hipercapnia,(acidose metabólica) decorrentes do comprometimento da troca de gases. Na maioria das vezes ocorre durante o trabalho de parto. Porém, em algumas situações pode ser observado no período anteparto.
ETIOLOGIA
Insuficiência úteroplacentária aguda o Hiperatividade uterina (hipersistolia, taquissistolia, hipertonia), sem causa evidente ou:
Após administração intempestiva e imprudente de ocitócicos.
Associada à pré-eclâmpsia.
Associada ao parto obstruído. o Hipotensão arterial materna:
Hemorragias.
Mau posicionamento da paciente.
Anestesia de condução.
Insuficiência fetoplacentária aguda o Associada a patologia funicular:
Circulares (cervical, em membros, no abdome)
Nós falsos e verdadeiros
Procidência e prolapso o Por autocompressão
Oligodramnia
.
PROFILAXIA
Reduzir a ansiedade materna proporcionando ambiente tranqüilo e incentivando o apoio familiar.
Não efetuar amniotomia precoce.
Não acelerar o parto que progride normalmente.
Só utilizar ocitocina quando a evolução do parto se detém ou se retarda por deficiência na contratilidade uterina.
Se houver indicação médica para indução do parto, observar rigorosamente as rotinas referidas no capítulo correspondente.
Monitorar todos os partos induzidos e/ou de alto-risco.
Diagnosticar tempestivamente e corrigir os distúrbios da contratilidade uterina.
Corrigir prontamente a hipovolemia, a hipotensão, a hipoglicemia e os distúrbios eletrolíticos maternos. 1
DIAGNÓSTICO
Alterações da freqüência cardíaca fetal (fcf) e do traçado cardiotocográfico o Taquicardia: frequência cardíaca fetal com valores acima de 160 bpm, por período superior a 10 minutos, sinalizará hipoxemia fetal (exceto nos casos de febre materna, uso de drogas simpaticomiméticas).No traçado cardiotocográfico, poderá estar