Sofistas

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A retórica, arte da persuasão, surgiu na Grécia Antiga por volta do séc. V a. C. ligada à Democracia, mais propriamente, à necessidade de preparar cidadãos para a intervenção ativa no governo da cidade. Com isto surgiram os sofistas (tais como Protágoras, Górgias e Hípias), conhecidos como professores da retórica que propunham formar homens políticos e ponderados capazes de participar então no governo da cidade e até, se necessário, de exaltar os ideais de inspiração e orientação da ação do povo. Estes trouxeram com eles diversas ideias tais como o agnosticismo (crença de que a existência de Deus é ímpossivel de ser conhecida ou aprovada) e muitas mais, mas penso que de todas, dois pontos merecem o devido destaque: todos os sofistas ensinavam retórica e todos eles partilhavam um ponto de vista cético, ou seja, o conhecimento é relativo ao sujeito (relativismo gnosiológico). "O Homem é a medida de todas as coisas". Ambas estão ligadas pois se a verdade é relativa e particular, todo o conhecimento se reduz às crenças e opiniões dos Homens, que então, através da retórica, podem ser alteradas. Platão, quanto a esta retórica sofista, vai ter um papel importantíssimo, dizendo que esta não deve ter qualquer mérito pois Platão defendia uma realidade com verdades objetivas e universais que deveriam ser descobertas, não por meio da retórica, mas da filosofia. Este acusa também os sofistas de usarem a rétorica para instrumentalizar o auditório, explorando as suas emoções e necessidades, para atingir um fim e que para além disso, muitas vezes, manipulam o auditório de acordo com assuntos dos quais este não tem qualquer conhecimento. É aqui que os filósofos diferem pois as suas ideias de retórica não é manipular mas sim, persuadir, usando-a como um instrumento de procura de verdade. Esta é então utilizada para discernir os meios mais pertinentes para a adesão do auditório, apresentando a verdade, incluindo toda a informação relevante e bem argumentada, sem o intuito de enganar

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