Sofistas
O CONHECIMENTO NA FILOSOFIA DE SOCRATES PLATAO E ARISTOTELES:
Nesta seção veremos que estes três defendiam uma respectiva teoria de conhecimento, ambas com características distintas, em comum os três tem o fato de que procuravam por um conhecimento seguro sobre a realidade, e essa busca foi para os três, orientada pela procura de conceitos universais. Tais conceitos universais se referem a um conhecimento seguro e amplamente válido, para todas as coisas, que fundamentaria melhor, em relação a todos os outros tipos de conhecimento.
SOCRATES
Como vimos em sala de aula, a tradição racional que começou com os pré-socráticos, por volta do século VI a.C, estes que defendiam o estudo da cosmologia foi continuada por Sócrates, que buscava o verdadeiro conhecimento por meio da razão. Sócrates opunha-se aos Sofistas, que eram considerados os mais respeitados mestres da sociedade grega. Essa rivalidade tinha como foco a teoria sobre o conhecimento verdadeiro.
Os Sofistas defendiam: “O homem não é a medida de todas as coisas”, como pensava Protágoras. Sócrates criticava os debates programados com temas determinados, tempo de duração definido e afetado por interesses escusos dos batedores. Para Sócrates: “O homem para descobrir a verdade deve adotar uma postura humilde e questionadora.” Sócrates exercitava a filosofia como debate vivo, um busca incessante pela verdade. Infelizmente, ele não deixou nada escrito. Tudo que sabemos do seu pensamento é por meio de historiadores e outros filósofos, especialmente Platão. Sócrates se considerava ignorante, acreditava ter o dever de libertar as pessoas da convicção ilusória de que sabiam alguma coisa. Ele suscitava a alto crítica, levava o aprendiz a se reconhecer ignorante: a ironia socrática.
Observa-se que Sócrates busca o conhecimento verdadeiro na essência ou nas idéias universais que são alcançadas pelo meio da razão, e não pelo meio da manifestação concreta da realidade que é múltipla, e depende da