Sofistas

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Protágoras.
Protágoras (Abdera, c. 480 a.C. — Sicília, c. 410 a.C.) foi um sofista da Grécia Antiga, célebre por cunhar a frase:
"O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."
Tendo como base para isso o pensamento de Heráclito. Tal frase expressa bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima (ou axioma) também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo, o que vai contra, por exemplo, ao projeto de Sócrates de chegar ao conceito absoluto de cada coisa.
Assim como Sócrates, Protágoras foi acusado de ateísmo (tendo inclusive livros seus queimados em uma praça pública), motivo pelo qual fugiu de Atenas, estabelecendo-se na Sicília, onde morreu aos setenta anos.
Um dos diálogos platônicos tem como título Protágoras,1 onde é exposto um diálogo de Sócrates com o Sofista.
Górgia.
Górgias nasceu na Sicília, em Leontinos, entre 485 e 480 a.C.. Em 427 a.C., quando Leontinos foi ameaçada por Siracusa, foi encarregado de conduzir a Atenas uma missão a pedir socorro. Górgias defende a causa da sua pátria perante a Assembleia do Povo, em Atenas, onde alcança um grande sucesso pela sua eloquência.

O Tratado do Não-Ser organiza-se em três teses: nada existe; mesmo se o ser existisse, então seria incognoscível; e se fosse cognoscível, então este conhecimento do ser seria incomunicável a outrem. Para Górgias as coisas não são mais do que não são. Ainda que o ser existisse, não podia ser nem gerado, nem não gerado. Mas, mesmo se um tal ser existisse, as coisas seriam incognoscíveis, pelo menos para nós. As coisas que vemos e

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