Sociologo Pitrim Sorokin
Sua obra mais importante é Social and Cultural Dynamics (1937-1941), em quatro volumes, na qual desenvolve uma teoria cíclica do processo social.1 A tese se opõe ao evolucionismo e à idéia de progresso, tendo sido resumida no seu livro The Crisis of Our Age.
Sorokin coloca a cultura no centro de suas análises e, ao longo da história, distingue – à maneira de Weber – três tipos ideais de cultura: ideacional, sensorial e idealista. As culturas ideacionais baseiam-se em uma perspectiva espiritual, predominando a eternidade, imutabilidade e imaterialidade da realidade, enquanto as sensoriais são materialistas e as culturas idealistas procuram equilibrar-se entre as duas posições. Interpretou a sociedade ocidental contemporânea como sensorial, voltada ao progresso técnico, e profetizou a sua decadência e a emergência de um novo impulso espiritual, de modo que a cultura do Ocidente superararia a sua forma atual passando a uma nova era ideacional ou idealista. Já seu livro The ways and power of love,2 publicado em 1954, quando dirigia o Harvard Research Centre in Creative Altruism, Sorokin aborda o amor sob sete aspectos: religioso, ético, ontológico, físico, biológico, psicológico e social. Socialmente, o amor é representado pela solidariedade, ajuda mútua e cooperação.
Sorokin teve grande repercussão no pensamento intelectual do Ocidente. Fritjof Capra, em seu livro O Ponto de Mutação, adota a perspectiva de Sorokin em relação ao desenvolvimento histórico da humanidade,