O Mal Estar na Civilzacao

O Mal-Estar na Civilização

Em seu texto “O Mal-Estar na Civilização”, Sigmund Freud discute a felicidade do indivíduo na civilização moderna, e através de diversos fatores, chega à conclusão de que não se é possível ser feliz nela.

O autor do texto afirma que a vida do homem se baseia na constante busca pelo prazer e que, para se alcançar esse prazer, alguns sofrimentos precisam acontecer, como, por exemplo, o trabalho. Porém, Freud não considerava que alguns prazeres alcançados podem ser simples, e não precisam de nenhum sacrifício para serem atingidos, como ver alguma pessoa próxima feliz ou até mesmo poder ajudar alguém que precisa de sua ajuda, ou seja, não há razão nesse argumento do autor. Além disso, algumas pessoas realmente gostam de seus empregos e trabalhos, e se souberem conciliá-los com suas vidas pessoas, podem atingir prazeres até mesmo através deles.

Ainda, Freud também afirmava que as restrições aos impulsos e à vida sexual do homem resultavam no mal estar da sociedade. Porém, o autor escreve em uma época em que a sociedade era totalmente diferente da de hoje. Atualmente, vivemos em um mundo onde a liberdade sexual é tolerada e muitas vezes ainda incentivada. Portanto, não se pode mais afirmar que o mal estar da civilização é proveniente da restrição aos impulsos sexuais do homem, mas sim de outros fatores, como a tensão causada pelas condições sociais e econômicas.
A partir disso, pode-se concluir que, pelo fato de o texto de Freud ter sido escrito há muitos anos, ele apresenta argumentos sem muitos embasamentos atuais e que podem sem comparados com os dias de hoje, uma vez que o autor não considerava que o homem pode atingir prazeres na vida sem ter que se sacrificar por isso, como por exemplo, trabalhando. Além disso, também por esse fato de o texto ter sido escrito em uma época em que os valores do mundo eram diferentes dos de hoje, o autor escreve em uma sociedade em que os impulsos sexuais do homem