Sociologia

Pensadores Clássicos da Sociologia no contexto Econômico
Podendo ser entendida como uma das manifestações do pensamento moderno, a formação da sociologia se deu no contexto histórico que coincide com o fim da Sociedade Feudal e o nascimento do Capitalismo, onde as transformações econômicas, políticas e culturais que ocorreram a partir do século XVIII impulsionaram o seu desenvolvimento como ciência.
Comte (1798-1857), um dos fundadores do Positivismo, baseou sua obra no estado de “anarquia” e “desordem” que sua época se encontrava. Influenciado pela Matemática, Astronomia e Física, utilizou o termo “Física Social” ao investigar as instituições sociais pela observação, experimentação e comparação. Contrário ao Iluminismo, identificou os estágios pelo qual a ciência havia perpassado: Teológico, Metafísico e Positivo.
Durkheim (1858-1917), responsável pelo reconhecimento acadêmico da sociologia, ocupou-se em estabelecer seu objeto de estudo, principalmente o fato social. Acreditava que a divisão social do trabalho acarretava num acréscimo da solidariedade e cooperação entre os homens, e ainda, imaginava ser necessário encontrar novas idéias morais para combater a coerção social causada pela consciência coletiva, para assim enfrentar a “anomia” em que a sociedade se encontrava.
Marx (1818-1883), formador do pensamento socialista e crítico do capitalismo, elaborou suas idéias como uma explicação geral sobre a sociedade, onde disciplinas como Economia, Ciência Política, Antropologia e a Sociologia se relacionam. Situou seu estudo social na dialética e no materialismo histórico, apontando o capitalismo como o culpado pela não harmonia social. Contudo, seus ideais socialistas deixaram importante legado para analise e compreensão das relações entre as classes sociais.
Weber (1864-1920), defensor da neutralidade do pesquisador, centralizou sua obra nas pesquisas sobre religião. Acreditava que as ações do individuo eram o ponto de partida da sociologia, e não as