Sociologia
Após a II Guerra Mundial, a Europa sofreu uma grave crise (económica, social e política), onde as famílias choravam pelos maridos e filhos que não regressaram, a escassez de alimentos, e a procura pela sobrevivência com as necessidades básicas. Todas as cidades estavam devastadas com o bombardeamento, incluindo fábricas em ruínas.
Tudo isto motivou o interesse dos EUA em “investir” nesta Europa degradada e sem soluções. A Europa, pós-guerra, completamente desacreditada das suas capacidades, vê-se “embrulhada” entre estas duas superpotências mundiais: Os EUA e a União Soviética. O presidente dos EUA, Harry Truman, pronunciou, num Congresso Nacional em 1947, um violento discurso assumindo o compromisso de "defender o mundo livre contra a ameaça comunista". Esta doutrina de Truman dá início à Guerra Fria, que divulgou por todo o mundo a forte oposição entre os blocos capitalista e comunista e apontava para um conjunto de práticas do governo dos EUA em escala mundial, que procurava conter a expansão do comunismo soviético, entretanto dominante na Europa de Leste e que tendia espalhar-se por toda a Europa Ocidental.
Tal doutrina é aprofundada posteriormente pelo secretário de estado dos EUA, George Marshall, que anunciou a disposição dos Estados Unidos de efetiva colaboração financeira para a recuperação da economia dos países europeus. É assim criada pelos EUA uma medida de apoio para auxílio ao desenvolvimento económico – O Plano de Recuperação Europeu (European Recovery Program – ERP, designação formal), ou Plano Marshall, como ficou conhecido. Elaborado pelos Estados Unidos e destinado à recuperação dos países da Europa Ocidental, o plano Marshall foi elaborado após uma reunião com os países europeus (1947) e consistia no convite dirigido à União Soviética e aos países da Europa Oriental, em que os EUA prestavam auxílio económico e financeiro à Europa: seriam injetados 13 mil milhões de dólares para ajuda ao crescimento