A origem da semana
De todos os sistemas de marcação de tempo usados pelo homem ao longo dos tempos, o único que não possui uma raiz cientifica é a Semana. Todos os outros estão relacionados com os movimentos de mecânica celeste. Por exemplo: o dia, como as horas, minutos e segundos, estão relacionados ao movimento de rotação da Terra; o mês lunar esta relacionado a translação da Lua ao redor do Sol, como o ano; as eras ao movimento helicoidal do eixo da Terra
Historicamente existem narrativas que dão origem a estrutura semanal em sete dia, e todas são fundamentalmente de caráter religioso. A narrativa encontrada no Livro do Gênesis no Judaísmo, e a narrativa encontrada no relato da criação Babilônico conhecido como Enuma Elish, são significativas a luz da teologia bíblica.
São varias as similaridades entre a história da criação no Livro de Gênesis e a história da criação do Enuma Elish. O Gênesis descreve seis dias de criação, seguido de um dia de descanso, enquanto que o Enuma Elish descreve a criação de seis deuses e um dia de descanso. Em ambos a criação é feita pela mesma ordem, começando na Luz e acabando no Homem. A deusa babilônica Tiamat é comparável ao Oceano no Gênesis, isso porque a palavra hebraica para oceano tem a mesma raiz etimológica que Tiamat.
Estas semelhanças levaram muitos estudiosos à conclusão que, ou ambas as narrativas partilham a mesma origem, ou então uma delas é uma versão modificada da outra.
No monoteísmo judaico, a Semana tem sua estrutura estabelecida através da ação ciradora de Elohim (Deus), enquanto, no politeísmo babilônico, a Semana tem sua estrutura estabelecida em homenagem aos deuses criados.
Posteriormente, a veneração aos deuses babilônicos, motivada pelo desenvolvimento da astrologia, foi fundida a veneração aos deuses planetários, os quais foram entendidos como a materialização dos deuses.
Assim, dentro de suas compreensões religiosas, os antigos pagãos da Babilônia dedicaram um dia de adoração para cada um dos