Sociologia
Itália renascentista A Itália durante a época de Maquiavel, entre os séculos XV e XVI em pleno período renascentista, uma época do florescimento artístico e intelectual; a Itália vivenciava um período conturbado, marcado por guerras, conspirações, traições e assassinatos. E fora nesse conturbado mais genioso período que Maquiavel viveu e trabalhou, e de fato este tivera participação direta nestes conflitos que se acirraram por mais de trinta anos.
Em 1469, data do nascimento de Nicolau Maquiavel, a Itália ainda não era um país, mas um aglomerado de Estados, com tamanhos diferentes, formas de governos distintas e até culturalmente diversos. Cinco grandes Estados ditavam os destinos da península: o Reino de Nápoles, os Estados Pontifícios (que englobavam Roma), o Ducado de Milão, a República de Veneza e o Estado Florentino, onde nasceu o pensador político. Em torno dessas potências, aglutinavam-se Estados menores. Essa falta de unidade e de ilegitimidade no poder provocava um clima de insegurança na região. As quedas de governos eram comuns e, como nenhum dos governos tinha força suficiente para subjugar os demais em torno de um poder único, a península terminava sendo presa fácil para potências como a Espanha e a França – essa última invadiu Florença, em 1494. Para piorar a situação, os exércitos constituíam-se por mercenários corruptos. O feudalismo diferente do que alguns pensam, não fora algo que ocorreu por toda a Europa, algumas nações na Europa Oriental e no norte do continente não vivenciara este sistema, no caso da Itália, mesmo em pleno período medieval existiam repúblicas (claro que a república daquela época possuía uma identidade própria, contudo era baseada na república romana e em parte na democracia grega). Assim, cidades como Florença, Pisa e Veneza era repúblicas, enquanto, Nápoles era um reino e Milão um ducado, que de certa forma adotavam o feudalismo. Contudo além de haver repúblicas e ducados na Itália, existiam os