Sociologia
DOCENTE MARILU CHAVES CATUSSO
MATERIAL DE APOIO, Ricardo, Adeus ao Mundo do Trabalho. 1) Antunes menciona as transformações sofridas pela classe que vive do trabalho. Quais são? (a classe que vive do trabalho estaria desaparecendo? A retração do operariado tradicional, fabril, da era do fordismo, acarreta inevitavelmente a perda de referência e de relevância do ser social que trabalha? Que repercussões estas metamorfoses tiveram (e têm) junto aos organismos de representação dos trabalhadores, dos quais os sindicatos são expressão? E, como desdobramento analítico das transformações em curso, parecem-nos inevitáveis os seguintes questionamentos: a categoria trabalho não é mais dotada de estatuto de centralidade, no universo da praxis humana existente na sociedade contemporânea? A chamada "crise da sociedade do trabalho" deve ser entendida como o em da possibilidade da revolução do trabalho? O trabalho não é mais elemento estruturante de uma nova forma de sociabilidade humana? Não é mais protoforma da atividade humana, necessidade de efetivar o intercâmbio material entre o homem e a natureza? Pg 18 ) As transformações ocorridas nos anos 80. Em uma década de grande salto tecnológico, a automação, a robótica e a microeletrônica invadiram o universo fabril, inserindo-se e desenvolvendo-se nas relações de trabalho e de produção do capital. Vive-se, no mundo da produção, um conjunto de experimentos, mais ou menos intensos, mais ou menos consolidados, mais ou menos presentes, mais ou menos tendências, mais ou menos embrionários. O fordismo e o taylorismo já não são únicos e mesclam-se. Novos processos de trabalho emergem, onde o cronômetro e a produção em série e de massa são "substituídos" pela flexibilização da produção, pela "especialização flexível", por novos padrões de busca de produtividade, por novas formas de adequação da produção à lógica do
mercado.(pg23)